Star gone away...

Quanto sofrimento tem um ser no seu corpo e na sua alma? Quantas vezes se pode morrer, sempre pela mesma causa e da mesma maneira? Quantas lágrimas pode alguém chorar, uma a uma rolando pela face até ao peito? Quantas gotas de sangue pode alguém perder, uma a uma, saindo do coração até à alma? Quantas estrelas podemos tocar durante a nossa vida? Quantas iluminam a nossa existência, guiando-nos pela luz e afastando-nos da escuridão?
Todos nós temos uma para nos iluminar e guiar. Porque deixou a minha de brilhar? Para onde me vou dirigir, agora que não te tenho para guiar todos os meus passos, que eram dirigidos a ti? Que vou eu fazer da minha vida, perdido, desorientado, sozinho, abandonado, ignorado, dorido na alma, sem lágrimas nem sangue, desfeito em milhões de pedaços fragmentados, sem ninguém que os volte a montar um a um no seu devido lugar...

Anjo Destruido

Deste-me um golpe fatal e destruiste-me...

Ambição

A ambição move o mundo. Uma vezes bem, outras vezes mal. Mas não é algo mau. Pelo contrário, aproxima-se mais da virtude que de outra coisa. Todas as pessoas devem ter ambição, umas mais que as outras, e todas dentro de um certo limite. Afinal, sem ambição não somos ninguém. O que seria de um desportista sem ambição? Um atleta olímpico, por exemplo? Que seria dele se não ambicionasse superar-se e superar os outros, batendo novos recordes? Ou um artista, que ambiciona mais e melhor para cada novo trabalho do que para o último. Ou um médico curar mais, ou um patrão produzir mais, ou um aluno tirar notas melhores na escola? Ou alguém que ambiciona saber sempre mais? Afinal, o saber nunca fez mal a ninguém. A ambição move o mundo, e sem ela não nos encontrávamos na era da tecnologia que atingimos. A ambição é necessária à humanidade para esta funcionar em sociedade, para viver cada vez melhor. Mas é preciso cuidado: afinal, a ambição desmesurada pode transformar-se em ganância, pois a linha que as separa é muito ténue. E a ganância é um dos piores males da humanidade. Corrompe! Mata! Destrói! Há que saber dizer-lhe não. Será que TU sabes? Infelizmente…