If I had been there...
Lembro-me quando olhava para os teus olhos e isso significava algo. Lembro-me de quando entre nós uma troca de olhares era suficiente para percebermos o que o outro sentia, pois dizia tudo. No entanto, isso acabou. Acabou, naquele dia em que eu não estive ao teu lado como tu desejavas. Se eu tivesse lá estado, as coisas teriam sido diferentes? E teria valido a pena? Teríamos vivido ou morrido por isso? Não sei, e nunca poderemos saber. Mas sei que gostava muito de poder ter lá estado, para poder descobrir. Contudo, não vale a pena haver tristezas, ódios ou desilusões por tudo o que não aconteceu. Sei que algures, numa outra vida, teremos a hipótese de ficar juntos que nesta vivência nos foi negada pelas condicionantes do destino. Um dia, algures, outro tempo, outro universo, as coisas serão diferentes e nós seremos um do outro para sempre. Nunca nos será permitido ficar separados. As nossas almas foram criadas por uma estrela, pela nossa estrela, para serem uma só. E é assim que vai ser. Sem mais medos, sem mais mágoas, sem mais desgostos ou tristezas, vivendo a nossa vida, eu e tu seremos nós. Seremos um. One day we’ll be together. It is written.
6 Comments:
Ola!!! sim senhor isso é q foi dar para o sentimento lololol. Agora a serio parece q sim ate tens jeito para a escrita continua , ate escreves cenas bastantes interessantes sempre tens mais inspiracao q eu lololol mas pronto continua e aqui esta o tao pedido comentario lolol va beijos e tudo de bom para ti pois mereces ass. anabela
E para que queres tu perder o teu ser e a tua individualidade? Para que renunciar ao que és? Para assumir o papel de mártir que se oferece para imolação ou para asfixiar a outra parte ao assimila-la? Estarás numa de Pigmalião? Aquilo que te faz ser único e amado, é parte de ti e se juntares a outra alma desaparecerá. As fronteiras mantém aceso o desejo e o ensejo. Sem eles estagnas...
abraço
Teka, teka... tu que andaste em literatura, não devias levar as coisas tão a sério. Por vezes confundes demasiado o autor com o sujeito lírico.
E quem me diz isso? O D. autor o Anjo Imperfeito sujeito poético com laivos romanticistas e decandentistas?
És mesmo do contra! Achas que o sujeito poético te consegue responder? Quer dizer, conseguir consegue. Mas sempre passando pelo autor. E se eu te estou a dizer quer por vezes fazes confusão entre eles...
Meu amigo (autor!) já que está a tentar enisnar o padre nosso ao vigário, informo-o de que Roland Barthes proclamou a morte do Autor enquanto autoridade textual, substituindo-o pelo leitor e deixando o pobre sujeito poético à mercê de gente mesquinha e quiçá obtusa como eu. E ou o sujeito poético se manifesta e defende via textual - não como uma sequela, mas dentro da próprio texto já existente - ou tem de aguentar com as interpretações que os criticos literários elaboram desde que fundamentadas com base textual. Desta forma, os meus comentários mostram-se perfeitamente razoáveis e se o senhor (sujeito poético) se sente ofendido que me prove dentro das sua curta existência (concordo que será difícil) que eu estou errada. Se o senhor (autor) se sente incomodado, é porque a carapuça serviu. De resto, serve-lhe comer e calar porque a partir do momento que o texto é estabelecido (escrito, gravado, pintado etc) está sujeito à interpretação externa e o seu sentido torna-se propriedade do leitor (isto é EU!!!!)e podes espernear à vontade que eu quero ver como dás a volta a esta...
LOL
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