Quero ser maior do que o amor, maior do que o tempo; maior do que o sol, a lua, as estrelas e todo o firmamento. Quero perdurar, permanecer na memória eterna e intemporal da vida; conseguir viver, para mim, é não ser esquecido. Voar pelo céu, com o vento e a chuva, poder fazer parte de um floco de neve. Ver todos os pôr-do-sol, passear na eternidade, ser as ondas que enrolam na areia. Ser uma estrela, uma flor, um eterno segundo, uma paisagem ou um raio de luz. Quero ser a aurora, um sopro de vento, uma leve brisa, que te toca o rosto, o ar da manhã. Tudo isto é viver, é não morrer, permanecer eterno é poder dizer que te amei, fui sempre jovem, vivi para sempre e tornei-me um com o universo. Dele fazer parte, sermos apenas um, nunca sofrer. Um raio de sol, um sopro de esperança, uma vida sem fim, um anjo demónio, espírito selvagem. Quem me dera ser parte da chuva, parte do tempo, tempo infinito, infinito eu também. Sonhar para sempre, nunca morrer, ser sempre tudo, eternamente nada, apenas uma voz; alguém que ama, alguém que tem medo, alguém que tem sonhos, que quer viver. Alguém que não pode, acima de tudo, fugir para onde deseja. Nem vida nem morte, nem chuva nem sol, nem luz nem trevas, apenas eu. O vento nas árvores, o amanhecer, o não ter dúvidas, a liberdade. O que é um raio de sol? O que é o vento? O que é a chuva? O que é a eternidade? O que é o destino? O que é a vida, afinal?
terça-feira, março 21, 2006
Quero ser maior do que o amor, maior do que o tempo; maior do que o sol, a lua, as estrelas e todo o firmamento. Quero perdurar, permanecer na memória eterna e intemporal da vida; conseguir viver, para mim, é não ser esquecido. Voar pelo céu, com o vento e a chuva, poder fazer parte de um floco de neve. Ver todos os pôr-do-sol, passear na eternidade, ser as ondas que enrolam na areia. Ser uma estrela, uma flor, um eterno segundo, uma paisagem ou um raio de luz. Quero ser a aurora, um sopro de vento, uma leve brisa, que te toca o rosto, o ar da manhã. Tudo isto é viver, é não morrer, permanecer eterno é poder dizer que te amei, fui sempre jovem, vivi para sempre e tornei-me um com o universo. Dele fazer parte, sermos apenas um, nunca sofrer. Um raio de sol, um sopro de esperança, uma vida sem fim, um anjo demónio, espírito selvagem. Quem me dera ser parte da chuva, parte do tempo, tempo infinito, infinito eu também. Sonhar para sempre, nunca morrer, ser sempre tudo, eternamente nada, apenas uma voz; alguém que ama, alguém que tem medo, alguém que tem sonhos, que quer viver. Alguém que não pode, acima de tudo, fugir para onde deseja. Nem vida nem morte, nem chuva nem sol, nem luz nem trevas, apenas eu. O vento nas árvores, o amanhecer, o não ter dúvidas, a liberdade. O que é um raio de sol? O que é o vento? O que é a chuva? O que é a eternidade? O que é o destino? O que é a vida, afinal?
5 Comments:
A chuva? eu digo-te onde anda a chuva...
O que é a vida? É uma boa pergunta...
Depois de tanta tanga, acabas com um: "o que é a vida?"!!!!
A vida é tudo o que disseste, e ao mesmo tempo não é nada, pois podemos a perder em apenas um eterno segundo. Vive a vida, independentemente da definição que deres a ela, vive-a apenas...
a vida papá?
é o sopro que te permite andar para a frente e apreciar a brisa fresca e a força que te faz levantar quando o sol brilha... é o impulso da perdição... é a salvação...é a liberdade de um mergulho no mar... e a força dos saltos numa cama elástica...
E vocês o disseram, meus caros... A vida é tão somente um somatório de várias das coisas referidas neste post. Então satisfaçam uma perplexidade minha: porque a bela da pergunta?!
Saudações.
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